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6 procedimentos que emitem calor e tratam de olheiras a celulite no frio |
A chegada das
temperaturas mais frias permite uma gama de tratamentos estéticos que o calor
do verão limitava. Agora, é hora de “esquentar a pele” no consultório, com as
radiofrequências e lasers mais poderosos, tratando hiperpigmentações,
alterações vasculares e gordura. Confira as novidades:
Olheiras e manchas exterminadas com
Lumina XT — Lumina XT é um novo procedimento que trata as olheiras e manchas, com
a vantagem de promover uma melhora global da pele, inclusive atuando contra
poros dilatados. Realizado com o SPECTRA XT (que é a versão mais nova do
renomado SPECTRA), o tratamento libera três vezes mais energia que o
anterior, clareando olheiras e manchas, fechando os poros e melhorando a
textura da pele. Esse upgrade promove maior estímulo de colágeno, atuando de
forma global no rejuvenescimento, de maneira eficaz e ainda mais segura. O
equipamento emite lasers em nano que são absorvidos pelas células que
produzem o pigmento. Dessa forma, ocorre o clareamento. Ao mesmo tempo, o
comprimento de onda 1064nm que trabalha também em microssegundos causa um
dano na estrutura do colágeno com efeito de indução térmica que promove o
fechamento dos poros e melhora a textura. O protocolo compreende apenas seis
sessões rápidas e indolores realizadas a cada quinze dias.
Adeus vasinhos com Laser Nd Yag
1064 — A cirurgiã vascular e angiologista Dra. Aline Lamaita, membro da
Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgiã Vascular, ressalta que o uso de
laser Nd Yag 1064 é o que existe de mais específico para tratamento de lesões
vasculares, apresentando maior efetividade no tratamento. Com bons
resultados, segundo a médica, a indicação é de, em média, uma a cinco sessões
(dependendo do tipo de lesão) com grande nível de segurança, já que a dor é
amenizada com uso de aparelhos resfriadores de pele. “Quanto aos cuidados
antes e depois do tratamento, não se deve aplicar cremes ou maquiagem no
rosto no dia (para evitar interação com laser e evitar queimaduras), não se
expor ao sol durante cerca de uma semana, usar protetor solar com fator 50 ou
60 e, em casos raros, especialmente para peles mais sensíveis, usar pomadas à
base de corticoide”, afirma. “É natural que, depois de algum tempo, os
vasinhos voltem a aparecer, pois sua origem básica envolve fatores genéticos
e hormonais, que não são modificados com o tratamento. O procedimento pode
ser repetido, sem limite”, explica.
Flacidez facial e rugas com os dias
contados — Atuando com a tecnologia 4D, Legacy é um equipamento que combina
pulso magnético, radiofrequência multipolar (com 150W), Varipulse (sucção
ajustável para ação profunda da tecnologia) e controle térmico de
temperatura. “A radiofrequência multipolar aquece o tecido de maneira
homogênea, e atua sobre o colágeno e a elastina, promovendo a melhora da
flacidez, com a atuação conjunta como pulso magnético, o tratamento atua
sobre os fatores de crescimento dos fibroblastos. Assim entregando no final
do tratamento uma pele mais firme e com mais elasticidade”, explica o Dr.
Jardis. Dessa forma, a tecnologia aumenta a atividade metabólica, realiza a
criação de novos vasos, consequentemente o aumento da oxigenação e a nutrição
da pele, além de provocar estímulo nos fibroblastos, o que contribui para
aumentar a quantidade de colágeno e elastina. O programa de tratamento compreende
de seis a oito sessões, uma vez a cada quinze dias.
Fim das linhas brancas – Eletroderme é uma
radiofrequência microagulhada que, ao ser aplicada, suas agulhas ultrapassam
a epiderme, emitindo ondas eletromagnéticas apenas nas camadas mais profundas
da pele, preservando a superfície. Isso faz com que a temperatura da derme
chegue até a 70ºC, estimulando a produção de colágeno e refazendo as fibras
rompidas, explica o dermatologista Dr. Abdo Salomão, da Sociedade Brasileira
de Dermatologia. “A ação do Eletroderme provoca o estímulo da regeneração
celular por meio do processo de cicatrização, a proliferação de
células-tronco e estímulo da síntese de elastina, da neocolagênese (produção
de colágeno) e angiogênese (proliferação de vasos sanquíneos)”, completa.
Número de sessões: são necessárias, em média, quatro sessões com intervalos
mensais.
Celulite e gordura tratada de
maneira poderosa – Referência em tratamento contra celulite, VelaShape chega ao
mercado em sua nova versão, mais potente (150W), permitindo aquecimento mais
específico e confortável com resultado também na redução de gordura
localizada e flacidez. VelaShape III utiliza a tecnologia de radiofrequência
bipolar. “No procedimento, as células de gordura são aquecidas a uma
temperatura de 42º a 45ºC provocando apoptose (morte) dos adipócitos de forma
completamente segura sem queimar a epiderme”, explica a dermatologista Dra.
Claudia Marçal, de Campinas. “No caso da celulite, o equipamento age
diretamente nas camadas superficiais do tecido, onde se encontra essa
alteração; no entanto, como atua simultaneamente nos tecidos mais profundos,
melhora o processo inflamatório que provoca a própria celulite”, completa a
dermatologista. Número de sessões: quatro sessões, uma a cada 15 dias.
A radiofrequência injetável para
dar fim à flacidez corporal — a nova tecnologia
ThermiTight, um equipamento com radiofrequência “injetável”, promete
revolucionar o mercado, quebrando paradigmas da técnica convencional.
Minimamente invasivo, aplicado por meio de uma sonda térmica que entrega
calor aos tecidos subcutâneos, a radiofrequência tem resultados em apenas uma
sessão, de acordo com o dermatologista Dr. Jardis Volpe. “A radiofrequência
monopolar aplicada internamente promove aquecimento nos tecidos subcutâneos,
promovendo estímulo ao novo colágeno, com consequente firmeza e skin
tightening”, acrescenta. O downtime (tempo de recuperação) é de cinco dias,
em que o paciente fica com a pele inchada, dolorida e pode ter hematoma. “Os
primeiros efeitos da técnica podem ser vistos após uma semana e os resultados
finais após três meses”, afirma. A única contraindicação é se o paciente
tiver ferida aberta no local. Pacientes com fototipos mais altos podem
realizar o procedimento, já que ele não causa hiperpigmentação pós-inflamatória.
AI
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