A partir das 16h, no canal da unidade prudentina no Youtube, público acompanha acústico preparado pelo grupo.
Foto: Marcel Sachetti
Não
há mistura que não fique boa quando se trata de música, ou melhor, música
brasileira. Afinal, num país miscigenado, essa diversidade é refletida em todas
as instâncias. Pensando nisso, o Sesc
Thermas de Presidente Prudente traz para o Múltiplos Sons [em casa] desta semana a banda Mãe da Lua, que vai do progressivo ao baião por meio de arranjos
construídos especialmente para o projeto.
Juntos
há três anos, o quarteto formado por Daniel Lemes (gaita e voz), Felipe
Fachiolli (viola e voz), Lucas Vieira (baixo) e Mateus Gonçalves (bateria)
construiu sua estética da fusão de estilos transitando por caminhos
progressivos e psicodélicos, com curvas genuinamente brasileiras, das
nordestinas às caipiras.
“Sá,
Rodrix & Guarabyra, Mutantes, Raul... Muita gente abriu esses caminhos. Não
tem nada de muito novo. Só tentamos colocar nosso temperinho agridoce nesse
molho”, brinca Felipe, quando questionado sobre a motivação da banda em adotar
estilos tão variados no mesmo repertório.
Aliás,
é das influências musicais de seus integrantes, responsáveis pelo “temperinho
agridoce”, que o grupo lançou em 2018, de maneira independente, seu primeiro
álbum: “Tá todo mundo perdido”, disponibilizado também nas principais
plataformas digitais.
Seu
conceito é construído a partir do contexto confuso e, segundo o grupo,
paradigmático do século 21. Unindo baiões, guitarras e rock'n'roll, eles
buscaram criar relações entre o concreto e o inconsciente, o global e o
subjetivo. “Uma poética suave e provocadora”, revelam.
O que mudou
Para
o próximo episódio do Múltiplos Sons [em casa], que vai ao ar neste sábado
(22), às 16h, no canal do Sesc Thermas no Youtube, a Mãe da Lua realizou algumas adaptações,
inclusive nos ensaios, que foram realizados via WhatsApp.
A
primeira foi não ter contato direto entre os músicos, algo estritamente
priorizado pelo Sesc, a fim de preservar a saúde de cada um neste momento de
distanciamento social. Já a segunda está relacionada aos arranjos musicais, que
foram modificados para o formato de show acústico, não deixando de lado a
mistura à brasileira característica do grupo.
“Foi
uma experiência desafiadora e nova pra gente. Gostamos de tocar juntos, de
sentir a ‘onda’ do momento. Acredito que a música é feita muito disso, de
encontros, de reuniões. Mas todos nós tivemos de nos adaptar à situação”,
observa Fachiolli.
Quanto
ao som, ele garante que terá bastante violão e viola caipira, “do jeito que é
em casa. Temos sorte de cada um ter como gravar suas coisas. No final, gostamos
muito da empreitada e estamos ansiosos pra ver e ouvir como ficou”, completa
ansioso.
SERVIÇO
Como
assistir aos shows:
Youtube
> youtube.com/sescthermasprudente
AI
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