Centro
Cultural Banco do Brasil São Paulo apresenta ARANDU – LENDAS AMAZÔNICAS
Com
direção de Adilson Dias, o espetáculo narra histórias da ancestralidade
indígena brasileira
Entrada
Gratuita!
CCBB
São Paulo (16, 17, 23 e 24/11).
Crédito: Adilson Dias |
“Arandu – Lendas Amazônicas”, que
teve estreia no CCBB Rio de Janeiro em 2018, faz curta temporada no CCBB São
Paulo (16, 17, 23 e 24/11). No palco, uma índia vivida pela atriz macapaense
Lucia Morais faz uma viagem pelo universo das histórias indígenas da grande
floresta de forma dramatizada. A direção e concepção é do autor carioca
Adilson Dias, resultado de um trabalho de pesquisa que durou um ano e meio, com
realização do Centro Cultural Banco do Brasil e patrocínio do Banco do Brasil.
A entrada é gratuita.
No
dialeto tupi-guarani, Arandu significa um misto de sabedoria e conhecimento. E
foi a curiosidade por informações que levou Adilson a pesquisar sobre as lendas
que permeiam a região amazônica. Lendo o livro “A Queda do Céu” de Davi
Kopenawa e Bruce Albert, descobriu muito mais sobre a cultura indígena para
compor a dramatização. Um outro fato que o fez entrar, mesmo que
inconscientemente, nesta seara foi que sua mãe, já falecida, era uma índia.
“Minha mãe era índia, curandeira e não sabia ler e escrever. Uma figura
indígena na aparência e nos hábitos, então todos a chamavam de ‘Dona Índia”,
conta.
O
projeto abre uma reflexão sobre a importância das tradições orais na formação
da cultura brasileira. Há milênios os índios contam histórias (lendas) para
explicar sua existência no mundo ou para passar conhecimento e informação. Seja
utilizando os fenômenos naturais e a própria natureza como exemplo. Com o
passar do tempo as lendas tornaram-se folclore, mas ainda se revelam um amplo
universo de pesquisa e contemplação artística.
“Arandu
– Lendas Amazônicas” é interpretada pela atriz macapaense Lucia Morais que se
inspirou na própria infância ribeirinha no interior de Macapá para compor a
personagem - Lucia ouvia histórias contadas por sua avó na beira do rio quando
era criança. “Conheci Lucia pelo Facebook, me apaixonei pelo trabalho dela com
contação de histórias e a proliferação da leitura. Começamos a conversar sobre
levar aquilo para o teatro e assim foi nascendo a encenação nas nossas
cabeças”, diz Adilson.
Foto: Jackeline Nigri |
Durante 40 minutos, os espectadores
(adultos e crianças) assistem a quatro histórias: 1. “Lenda do dia e da noite”,
que fala de uma tribo que vivia em agonia por que não havia noite, só havia
dia; 2. “Lenda da vitória régia”, a história da guerreira Naiá; 3. “A
Lenda da Fruta Amarela”, que conta a história de um novo fruto que aparece na
floresta; e 4. “A lenda do açaí”, sobre a crise de alimentos que assolava uma
tribo indígena. A ideia principal é transpor o público, por meio de um passeio
poético, para as lendas amazônicas, a um Brasil ancestral que traz na narrativa
oral o veículo de perpetuação da cultura. De acordo com Adilson Dias, Arandu é
uma contação de histórias adaptadas para a dramaturgia, bem lúdica e intimista.
“Penso em trazer a plateia para viajar no mundo mágico das lendas amazônicas.
Eu espero que o público se sinta como se estivesse na beira de um rio ouvindo
histórias, do jeito que Lucia me contou que sua avó fazia quando ela era
criança”. No dia 17 (domingo) haverá bate-papo com o diretor após a sessão.
Arandu
marca a volta do diretor e autor carioca de 38 anos Adilson Dias ao CCBB de uma
forma positiva, 25 anos depois. Aquele garoto de rua que ficava pelos arredores
da Candelária, no centro do Rio de Janeiro, e passava pelo Centro Cultural para
matar a sede, também aproveitava para respirar cultura, hoje é diretor de
teatro e artista plástico. Estudou teatro na CAL (Casa das Artes de
Laranjeiras) e lecionou teatro no projeto SESI Cidadania do Sistema Firjan
durante cinco anos. Em seu currículo somam-se cinco montagens teatrais e três
exposições de artes visuais. Seu espetáculo de maior sucesso foi “Outra Paixão”
destaque na mídia internacional.
“Eu
me sinto lisonjeado em poder excursionar com o espetáculo “Arandu - Lendas Amazônicas”
entre os Centros Culturais do Banco do Brasil. Eu também acredito ser o
resultado vivo do poder transformador da cultura existente dentro desses
espaços. Foi a cultura que mudou a minha vida. Fico imaginando quantas pessoas
já passaram por esses CCBBs e de alguma forma se encontraram com a cultura.
Espero que o público goste da proposta e mergulhe conosco neste colorido
universo indígena”, diz.
Antes
de São Paulo, Arandu passa pelo CCBB Belo Horizonte (06 a 11/11), finalizando
suas apresentações na unidade de Brasília (29/11 a 01/12).
FICHA
TÉCNICA
Texto: Adilson Dias
Texto: Adilson Dias
Elenco:
Lúcia Morais
Direção: Adilson Dias
Cenário: Karlla de Luca
Pesquisa Musical: Adilson Dias
Desenho de luz: Rodrigo Belay
Projeto Gráfico: Adilson Dias e Guilherme Figueiredo
Direção: Adilson Dias
Cenário: Karlla de Luca
Pesquisa Musical: Adilson Dias
Desenho de luz: Rodrigo Belay
Projeto Gráfico: Adilson Dias e Guilherme Figueiredo
Produção
executiva: Natalia Sales
Direção de Produção: Marta Paiva
Direção de Produção: Marta Paiva
SERVIÇO
Arandu
– Lendas Amazônicas
Temporada:
16, 17, 23 e 24/11 (sábados e domingos) de 2019
Horários:
14h, com um bate-papo com o diretor após a sessão do dia 17/11.
Entrada
Gratuita: com retirada de ingressos a partir de 1 hora antes de cada sessão na
bilheteria
Local:
Auditório
Capacidade:
40 lugares
Classificação
etária: Livre
Duração:
40 minutos
Centro Cultural Banco do Brasil São Paulo - CCBB SP
Rua Álvares
Penteado, 112 – Centro. São Paulo -SP
(Acesso ao
calçadão pela estação São Bento do Metrô)
(11)
3113-3651/3652 | Todos os dias, das 9h às 21h, exceto às terças.
Acesso e
facilidades para pessoas com deficiência | Ar-condicionado | Cafeteria e
Restaurante | Loja
Estacionamento
conveniado: Edifício Zarvos - Rua da Consolação, 228.
Traslado
gratuito até o CCBB. No trajeto de volta, a van tem parada na estação República
do Metrô.
Valor: R$
14 pelo período de 6 horas.
É
necessário carimbar o ticket na bilheteria do CCBB.
AI
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